terça-feira, 14 de agosto de 2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Slash: melhor álbum do ano no Classic Rock Awards
O primeiro Classic Rock Awards anunciou os seus vencedores e o grande vencedor de Melhor Álbum ao vivo foi Slash, com seu albúm "Made in Stoke 24/7/11".
O disco ao vivo recebeu mais de 29% dos votos. Rush com o albúm "Time Machine 2011: Live in Cleveland" ficou em segundo recebendo mais de 25% dos votos.
Veja abaixo o resultado da votação.
Slash: "Esta é a melhor banda em que toco desde doso Guns"
Em entrevista ao Total Guitar, Slash deu mais detalhes sobre a sonoridade de seu novo álbum. “Meus solos estão mais crus e espontâneos, captando o momento. Estamos gravando tudo ao vivo. Tentamos fazer o menor número de overdubs possível”.
O guitarrista declarou que poucas vezes se sentiu tão confortável com uma banda como a sua atual. “Me sinto livre para expressar meu som com esses caras. Nos focamos apenas no que realmente interessa, sem distrações e confusões. Não me divertia tanto desde os primeiros dias do Guns N’ Roses”.
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Iron Maiden : Video mostra "erros" da banda ao vivo
É difícil você imaginar uma banda como o Iron Maiden cometendo erros em cima do palco. Mas um fã resolveu colocar em um video uma sequência de gafes da banda.
Na verdade, apenas em um dos videos foi erro musical da banda, onde eles se desencontram no meio de Heaven Can Wait. O restante, foram gafes cometidas por tombos dos integrantes ou falhas da "Killer Crew".
sábado, 19 de novembro de 2011
Crítica: Metallica pedeu o bom-senso no novo álbum “Lulu”
Entre as mais diversas colaborações que já aconteceram na história do rock, a que mais recentemente ganhou notoriedade é também uma das mais inusitadas: Lou Reed e Metallica, que se uniram para gravar o disco duplo “Lulu”. O ex-vocalista da banda The Velvet Underground e o grupo de metal mais conhecido do mundo têm históricos obviamente distintos, tornando igualmente óbvias a surpresa e a curiosidade do público sobre o projeto. Como poderiam dois artistas tão diferentes combinar?
O primeiro single do álbum, “The View”, veio a ser o maior exemplo da principal e mais evidente falha de “Lulu”. Basicamente, é um disco onde Lou Reed fala (leia-se, não canta) suas letras, enquanto o Metallica toca o seu típico metal. Pode parecer uma descrição simples e redutiva, mas é a mais apta. O problema está no fato de que a química entre a voz de Reed e o metal simplesmente não existe. A combinação dos dois artistas é tão natural quanto um mash-up de um audiobook de poesias de Reed juntado a demos instrumentais do Metallica; ou talvez ainda menos natural que isso.
Essa ausência de qualquer simetria na colaboração era exatamente o que parecia ser errado no conceito da parceria – e, no decorrer do álbum, efetivamente dá errado, de maneira desastrosa. É cômica a forma como Reed repete “Fru-fru-fru-frustration” ou “Pumping blood”, sobre os riffs pesados das faixas de mesmo título. Se um humorista decidisse, há um ano, realizar uma paródia de como seria um eventual lançamento de metal do cantor, ele provavelmente soaria assim. Conforme o disco progride, a completa falta de química entre os estilos musicais de cada artista se torna mais evidente, ora transformando o cômico em trágico.
As contribuições de cada metade da parceria não são particularmente ruins, por si só. A instrumentação do Metallica está longe de reinventar o metal (como já fizeram vez ou outra), mas exibe uma consistência próxima àquela que desenvolveram em “Death Magnetic” (2008). Infelizmente, a constante presença de Lou Reed torna até os melhores arranjos do Metallica praticamente impossíveis de se aproveitar. Enquanto isso, a reação dos fãs do cantor pode, ocasionalmente, ser oposta à dos fãs do Metallica, acolhendo Lulu como algo experimental e inovador, mesmo que desagradável em sua sonoridade. Porém, esses casos certamente serão raros e isolados.
Durante algumas canções, um princípio de alinhamento sonoro parece surgir entre os artistas – mais especificamente, aquelas em que James Hetfield (vocalista do Metallica) divide os refrões com Reed. É o que ocorre em “Brandenburg Gate”, “Iced Honey” e “Cheat On Me”, nas quais a voz de Hetfield, claramente combinando mais com a instrumentação, abafa momentaneamente a de Reed. Também seria o caso de “The View”, não fosse por Hetfield repetindo o ridículo verso “I am the table!” – que já virou motivo de piada na Internet. Também há alguns elementos isolados que parecem funcionar relativamente bem, como a instrumentação acústica em “Little Dog”, o zunido persistente ao fundo de “Pumping Blood” e “Mistress Dead”, o riff de “Dragon” e os arranjos de violino em “Junior Dad”. São pequenos exemplos que se destacam em suas respectivas canções, mas que, incorporados ao todo, não conseguem esconder suas falhas.
Após noventa minutos de confusão sonora, a questão proposta no primeiro parágrafo só tem uma resposta possível: esses artistas não poderiam, jamais, combinar. Seria apenas racional pensar que ambos tiveram, em algum momento, um motivo especial para trabalhar juntos, algum resultado bom que inspirasse confiança suficiente para gravar uma obra de uma hora e meia de duração. Mas esse motivo não está aparente, de maneira alguma.
Enquanto há raras ocasiões em que os músicos parecem estar em sintonia, elas são tão curtas e insignificantes que não dão explicação de porque eles sequer decidiram entrar em um estúdio. Tem-se a impressão de que essa falha conceitual básica, da clara ausência de química, passou totalmente despercebida por todos que trabalharam no projeto; mesmo após sua finalização, tanto Lou Reed quanto Metallica proclamam aos quatro ventos, em todas suas entrevistas, que é uma das melhores coisas que já fizeram na vida. Tendo em vista alguns dos projetos mais bizarros que Reed já produziu, tais declarações não são tão impactantes; no entanto, para o Metallica, que não teme em admitir que, por exemplo, seu oitavo trabalho (“St. Anger”, 2003) foi um fracasso, é assustador ver sua confiança no sucesso de “Lulu”.
Talvez a única redenção para esse disco esteja no fato de que ele é tão bizarro quanto o nome “Lou Reed & Metallica” sugere. É uma combinação peculiar, até interessante, que se manterá notória por muitos anos, e continuará atraindo ouvintes curiosos. Estes serão recompensados com algo ainda mais estranho do que esperado, e tão desagradável e perturbador quanto sua má reputação prometia.
“Lulu” deve se consolidar como uma das maiores provas de que ideias ruins podem sair do papel, serem executadas de forma ainda pior, e lançadas ao público sem qualquer intervenção do bom-senso. Depois só não reclame se os fãs te ameaçarem de morte.
Leia Mais >>terça-feira, 1 de novembro de 2011
Motorhead - Live in Toronto (1982) [DVDRIP]
sábado, 10 de setembro de 2011
Metallica e Lou Reed: divulgada a capa de "Lulu"
Serão dez faixas, sendo que quatro já tiveram seus títulos divulgados, a saber: "Junior Dad", "Little Dog", "Mistress Dread" e "Pumping Blood".